O Banco de Perfil Genético de Goiás terá em breve maior capacidade de resposta para a elucidação de crimes, com o reforço do efetivo que será triplicado, passando de quatro para 12 servidores. O ingresso ocorrerá após o chamamento, no último dia 2, de 230 aprovados no Concurso Público da Polícia Técnico-Científica (PTC).
De acordo com a superintendente Rejane Barcelos, antes a equipe precisará ser submetida a treinamento para realizar a análise, mapeamento, inclusão no sistema e cruzamento de amostras de DNA em laboratório.
Ela explica que, desta forma, será possível ampliar os perfis genéticos inseridos no banco de dados, por meio da coleta de novas amostras de DNA. Atualmente, são 148. As amostras são coletadas porDNA4 meio da saliva, sangue e outro material. A Lei Federal 12.654/2012 estabelece que somente presos condenados por crimes hediondos ( homicídio, latrocínio e estupro) estão sujeitos ao procedimento.
“O melhor do nosso trabalho, é que a gente pode pegar uma ferramenta científica e utilizá-la em resposta à população. Vamos fortalecer o inquérito policial fornecendo uma prova mais robusta para que essas pessoas permaneçam por mais tempo pagando a pena que são obrigadas. Quanto mais fortalecermos o banco de dados, mais resultados vamos conseguir “, avalia.