Para Dunga, toda a pressão que ele sofre à frente da seleção perto do início da Copa América Centenário é normal. De acordo com o treinador, a obrigação de vencer e ser campeão é algo corriqueiro quando se veste a camisa amarela.
Nos últimos meses, por não conseguir vitórias consecutivas nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, o comandante viu seu nome colocado na berlinda por algumas vezes.
"Na seleção a pressão sempre vai existir. A maior cobrança é entre nós mesmos, internamente. O que pode render diferente é a capacidade de cada um. Mas sempre vai ter a pressão, sempre vai ter a mesma cobrança. Não tem nada de novidade. Todos os treinadores que passaram por aqui responderam sobre a mesma pergunta, a busca do resultado, não tem nada de novo", afirmou o treinador em sua primeira entrevista em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Para buscar o título, o comandante não poderá contar com o melhor jogador do país. Neymar não teve a autorização do Barcelona para disputar duas competições em três meses, e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) preferiu contar com o atacante no Rio-2016.
Dunga acredita que a oportunidade é ideal para que outros jogadores mostrem seu potencial de liderar um elenco.
O Brasil treina até o próximo dia 28, quando faz um amistoso contra o Panamá em Denver. Depois, volta para Los Angeles, onde se concentra até a estreia, marcada para o dia 4, contra o Equador. O grupo ainda tem as seleções do Haiti e do Peru.